No refugo dos pensamentos
Há formigas de carne,
Ossos de fugas diárias,
Nos acepipes das noites cruas.
São claustros de sinônimos
Que vestem quadros de cores
Aos cemitérios da consciência,
Gargantas que modelam dores
Aos subterrâneos da coragem
E sorrisos que se inventam
À fuligem dos olhos sem arte
Para romperem o cerco do medo
E plantarem nas aves do tempo
A liberdade da aurora.
Bellaria-Igea Marina, 21 de Junho de 2017.
Por Renato Cresppo
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